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Residência dos embaixadores de Portugal na Tailândia, no ano de 1918. Nesta altura os serviços de chancelaria funcionavam numa sala do rés-do-chão, onde hoje é o salão nobre.
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A NAU DA FANTASIA – RESQUÍCIOS DE UM PASSADO
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Isaú Santos, na sua opinião e pontos de vista que introduziu na “Nota Histórica” do seu trabalhoso de investigação de 1253 documentos, que havia no Arquivo Histórico de Macau” escreve:
“ Em 1580 os destinos de Portugal passaram para as mãos dos Espanhóis. Pouco tempo depois deste acontecimento,ocupa Ormuz; as relações entre Portugal e Holanda e Portugal e Inglaterra que, até então, eram boas, deterioraram-se.
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Os domínios ultramarinos portugueses foram, uns após outros, caindo nas mãos dos holandeses e dos ingleses. Em 1662, o Xá da Pérsia ocupa Ormuz: ainda, em 1662, os holandeses tentaram apoderar-se, em vão, de Macau; em 1663, conquistam Cochim; em 1641, ocupam Malaca; em 1656 é a vez do Ceilão cair sob o seu domínio e, em 1661, a ilha e o porto de Bombaim são cedidos aos ingleses.
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Não obstante estas dificuldades as relações de amizade entre o Sião e o Estado da Índia e entre o Sião e Macau continuaram, apesar das concorrências holandesa e inglesa.
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Mas o império do Oriente já não era o mesmo. Estava a ser ameaçado pelos aliados europeus de outrora que, então, porfiavam em substituir os portugueses no Índico e no Pacífico. Era a derrocada acelerada do império.
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A prova de que estas relações se mantiveram, é o facto de, no início do século XVII, o rei de Sião ter enviado um embaixador a Goa, a tentar conquistar a simpatia dos Portugueses e, com isto, o seu apoio na guerra que então travava com o rei de Ava.
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Ofereceu-lhes, em troca de ajuda militar, o porto de Martavão para construírem uma fortaleza-feitoria. Acontecia que este porto era um dos pontos em disputa entre os dois monarcas.
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Montalto de Jesus, referindo-se ao relacionamento entre Portugal e Sião, afirma que o prestígio dos soldados portugueses era tão conhecido que o rei siamês os tinha na sua corte como seus guardas. Alguns por lá ficaram, casaram com mulheres siamesas e deram origem aos lusos-descendentes de Sião.
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Por alturas de 1642, as relações entre Portugueses e Holandeses e Portugueses e Ingleses continuavam tensas em Ayuthaya. Intrigas, dissenções e contendas proliferavam entre eles e isto prejudicava a imagem dos Europeus perante os Siameses.
Estes, confusos, não sabiam em quem acreditar.
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Em 1669, o rei de Sião em demonstração inequívoca da grande simpatia que nutria por Macau, concedeu-lhe um empréstimo, em prata, para fazer face à grave situação financeira provocada pelas sucessivas extorsões dos mandarins e, ainda, destinado a fazer face às despesas com a embaixada de Manuel Saldanha a Pequim. O pagamento desta dívida ao rei de Sião constituiu, durante 62 anos, um quebra-cabeças constante para o Senado da Câmara de Macau.
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Na carta escrita ao rei de Sião a 20 de Março de 1720, o Senado recordava, com gratidão, o generoso empréstimo do monarca siamês que libertou a cidade dos vexames causados por constantes e sempre crescentes exigências dos mandarins chineses.
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Depois de um período de arrefecimento nas relações entre Macaenses e Siameses, surge o reatamento dos antigos laços de comércio e amizade nos finais da segunda década do século XIX.
Isaú Santos, na sua opinião e pontos de vista que introduziu na “Nota Histórica” do seu trabalhoso de investigação de 1253 documentos, que havia no Arquivo Histórico de Macau” escreve:
“ Em 1580 os destinos de Portugal passaram para as mãos dos Espanhóis. Pouco tempo depois deste acontecimento,ocupa Ormuz; as relações entre Portugal e Holanda e Portugal e Inglaterra que, até então, eram boas, deterioraram-se.
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Os domínios ultramarinos portugueses foram, uns após outros, caindo nas mãos dos holandeses e dos ingleses. Em 1662, o Xá da Pérsia ocupa Ormuz: ainda, em 1662, os holandeses tentaram apoderar-se, em vão, de Macau; em 1663, conquistam Cochim; em 1641, ocupam Malaca; em 1656 é a vez do Ceilão cair sob o seu domínio e, em 1661, a ilha e o porto de Bombaim são cedidos aos ingleses.
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Não obstante estas dificuldades as relações de amizade entre o Sião e o Estado da Índia e entre o Sião e Macau continuaram, apesar das concorrências holandesa e inglesa.
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Mas o império do Oriente já não era o mesmo. Estava a ser ameaçado pelos aliados europeus de outrora que, então, porfiavam em substituir os portugueses no Índico e no Pacífico. Era a derrocada acelerada do império.
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A prova de que estas relações se mantiveram, é o facto de, no início do século XVII, o rei de Sião ter enviado um embaixador a Goa, a tentar conquistar a simpatia dos Portugueses e, com isto, o seu apoio na guerra que então travava com o rei de Ava.
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Ofereceu-lhes, em troca de ajuda militar, o porto de Martavão para construírem uma fortaleza-feitoria. Acontecia que este porto era um dos pontos em disputa entre os dois monarcas.
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Montalto de Jesus, referindo-se ao relacionamento entre Portugal e Sião, afirma que o prestígio dos soldados portugueses era tão conhecido que o rei siamês os tinha na sua corte como seus guardas. Alguns por lá ficaram, casaram com mulheres siamesas e deram origem aos lusos-descendentes de Sião.
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Por alturas de 1642, as relações entre Portugueses e Holandeses e Portugueses e Ingleses continuavam tensas em Ayuthaya. Intrigas, dissenções e contendas proliferavam entre eles e isto prejudicava a imagem dos Europeus perante os Siameses.
Estes, confusos, não sabiam em quem acreditar.
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Em 1669, o rei de Sião em demonstração inequívoca da grande simpatia que nutria por Macau, concedeu-lhe um empréstimo, em prata, para fazer face à grave situação financeira provocada pelas sucessivas extorsões dos mandarins e, ainda, destinado a fazer face às despesas com a embaixada de Manuel Saldanha a Pequim. O pagamento desta dívida ao rei de Sião constituiu, durante 62 anos, um quebra-cabeças constante para o Senado da Câmara de Macau.
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Na carta escrita ao rei de Sião a 20 de Março de 1720, o Senado recordava, com gratidão, o generoso empréstimo do monarca siamês que libertou a cidade dos vexames causados por constantes e sempre crescentes exigências dos mandarins chineses.
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Depois de um período de arrefecimento nas relações entre Macaenses e Siameses, surge o reatamento dos antigos laços de comércio e amizade nos finais da segunda década do século XIX.
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Em 22 de Novembro de 1816, o conselheiro Miguel de Arriaga Brum da Silveira, numa carta dirigida ao rei de Sião, pedia-lhe em nome do rei de Portugal D.João VI, que restabelecesse os antigos laços do comércio e amizade entre Macau e Sião.
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Pouco tempo passado, a 23 de Dezembro de 1816, o Ministro siamês dos Negócios Estrangeiros agradecia a carta e os presentes, ao mesmo tempo manifestava grande interesse em que as velhas relações comerciais e de amizade entre os dois territórios se restabelecessem”
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Nota: Com já antes o referi Isaú Santos, manipulou 1,253 documentos, de Banguecoque para Macau e vice verso e merecem-me todo o crédito suas opiniões.
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Nada me é estranho o que o investigador revela, porque eu sigo há muitos anos, no terreno, e bem sou capaz de escrever os meus pontos de vista em cima das relações entre Portugal e o Reino do Sião, desde os primórdios que os portugueses aqui chegaram.
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Infelizmente não posso colocar certos portugueses num pedestal porque, mesmo com as adversidades das intrigas, provocadas pelos holandeses e ingleses, não souberam os do “topo” (os homens, bons, enviados para o Sião do reino de Portugal) continuar a obra iniciada depois de 1511.
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Sabido, historicamente, que os luso-descendentes pelo Sião seguiam vivendo, muitas das vezes abandonados sem padre que os confortasse espiritualmente.
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Disto se aproveitou, além dos ingleses e os holandeses, a Igreja Católica do Vaticano, de espiritualizar a comunidade luso-descendente como assim se apropriar das parcelas que tinham sido doadas pelos Reis do Sião.
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Mas não se coloque por aí, alguém, em bicos de pés a elogiar, gratuitamente, factos ou feitos que não têm relevância, historicamente, nenhuma. O mesmo: “engana menino e toma-lhe o pão...”
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Bem sei e segui par-a-passo o historial do relacionamento entre Portugal e a Tailândia desde que Duarte Coelho, em 1509, foi o primeiro português que pisou o Reino de Ayuthaya.
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Eu estive, no centro e norte da Tailândia e os locais por onde os portugueses passaram e fui fazendo as minhas observações e para depois emitir opiniãos que não darão margem de erro.
Registei em imagens o que vi.
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Alguns portugueses que passaram pelo Reino do Sião sofrem da doença endémica das basofiadelas e além de poucos escrúpulos onde os seus interesses, pessoais, estiveram, sempre, acima do Reino de Portugal e da República actual.
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Estamos onde estamos no Reino da Tailândia onde, praticamente, Portugal perdeu tudo que tinha a perder e pouco nos resta.
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Hoje a Embaixada de Portugal, que anos atrás teve pujança, actividades comerciais e culturais, passou a ser uma Missão Diplomática de Portugal no Mundo, morta, onde apenas o funcionário público é o chefe-de-missão (embaixador).
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Falta para completar o quadro com funcionários públicos, portugueses: 1 número dois (diplomata de carreira) 1 vice-cônsul, 1 chanceler, 2 administrativos.
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A administração do Governo Português, economicamente, encontra-se a caminhar, apoiada de muletas, e preenchendo as falhas, em certas embaixadas, com pessoal local ou de outros países estrangeiros.
Pouco importa o seu passado porque até o registo criminal, a prova de nacionalidade portuguesa, não foi necessário para ser admitido ao serviço; entregar-lhe a gerência das finanças (ao que se chegou!!!) e, mais ainda, a “encarregatura” do expediente e do arquivo (durante a ausência do chefe-de-missão (embaixador) de uma Embaixada de Portugal e no Mundo a mais antiga missão diplomática.
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Chega-me à memória uma frase do poeta Agostinho da Silva de um dia ter dito a um Ministro dos Estrangeiros português: “que fizesse, das embaixadas e dos consulados de Portugal no Mundo, umas tasquinhas de petiscos lusitanos.
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Valha-nos, ao menos, a história dos portugueses no Reino da Tailândia que entre eles eu me conto e já fiz alguma.
José Martins
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Pouco tempo passado, a 23 de Dezembro de 1816, o Ministro siamês dos Negócios Estrangeiros agradecia a carta e os presentes, ao mesmo tempo manifestava grande interesse em que as velhas relações comerciais e de amizade entre os dois territórios se restabelecessem”
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Nota: Com já antes o referi Isaú Santos, manipulou 1,253 documentos, de Banguecoque para Macau e vice verso e merecem-me todo o crédito suas opiniões.
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Nada me é estranho o que o investigador revela, porque eu sigo há muitos anos, no terreno, e bem sou capaz de escrever os meus pontos de vista em cima das relações entre Portugal e o Reino do Sião, desde os primórdios que os portugueses aqui chegaram.
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Infelizmente não posso colocar certos portugueses num pedestal porque, mesmo com as adversidades das intrigas, provocadas pelos holandeses e ingleses, não souberam os do “topo” (os homens, bons, enviados para o Sião do reino de Portugal) continuar a obra iniciada depois de 1511.
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Sabido, historicamente, que os luso-descendentes pelo Sião seguiam vivendo, muitas das vezes abandonados sem padre que os confortasse espiritualmente.
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Disto se aproveitou, além dos ingleses e os holandeses, a Igreja Católica do Vaticano, de espiritualizar a comunidade luso-descendente como assim se apropriar das parcelas que tinham sido doadas pelos Reis do Sião.
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Mas não se coloque por aí, alguém, em bicos de pés a elogiar, gratuitamente, factos ou feitos que não têm relevância, historicamente, nenhuma. O mesmo: “engana menino e toma-lhe o pão...”
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Bem sei e segui par-a-passo o historial do relacionamento entre Portugal e a Tailândia desde que Duarte Coelho, em 1509, foi o primeiro português que pisou o Reino de Ayuthaya.
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Eu estive, no centro e norte da Tailândia e os locais por onde os portugueses passaram e fui fazendo as minhas observações e para depois emitir opiniãos que não darão margem de erro.
Registei em imagens o que vi.
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Alguns portugueses que passaram pelo Reino do Sião sofrem da doença endémica das basofiadelas e além de poucos escrúpulos onde os seus interesses, pessoais, estiveram, sempre, acima do Reino de Portugal e da República actual.
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Estamos onde estamos no Reino da Tailândia onde, praticamente, Portugal perdeu tudo que tinha a perder e pouco nos resta.
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Hoje a Embaixada de Portugal, que anos atrás teve pujança, actividades comerciais e culturais, passou a ser uma Missão Diplomática de Portugal no Mundo, morta, onde apenas o funcionário público é o chefe-de-missão (embaixador).
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Falta para completar o quadro com funcionários públicos, portugueses: 1 número dois (diplomata de carreira) 1 vice-cônsul, 1 chanceler, 2 administrativos.
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A administração do Governo Português, economicamente, encontra-se a caminhar, apoiada de muletas, e preenchendo as falhas, em certas embaixadas, com pessoal local ou de outros países estrangeiros.
Pouco importa o seu passado porque até o registo criminal, a prova de nacionalidade portuguesa, não foi necessário para ser admitido ao serviço; entregar-lhe a gerência das finanças (ao que se chegou!!!) e, mais ainda, a “encarregatura” do expediente e do arquivo (durante a ausência do chefe-de-missão (embaixador) de uma Embaixada de Portugal e no Mundo a mais antiga missão diplomática.
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Chega-me à memória uma frase do poeta Agostinho da Silva de um dia ter dito a um Ministro dos Estrangeiros português: “que fizesse, das embaixadas e dos consulados de Portugal no Mundo, umas tasquinhas de petiscos lusitanos.
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Valha-nos, ao menos, a história dos portugueses no Reino da Tailândia que entre eles eu me conto e já fiz alguma.
José Martins
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