Thursday, March 10, 2011

ESTE BLOGUE RECOMENDA A LEITURA DAS PEÇAS INSERIDAS POR ANTÓNIO CAMBETA NO SEU BLOGUE



À MARGEM: António Cambeta e eu não somos aventureiros na Ásia, mas gente de bem. Não nomeei o amigo Cambeta para meu defensor das agressões que tenho sido sujeito por um "cobarde" a que a ele não lhe é desconhecido e a mim também. Está pelo lado da razão. Nós conhecemos de "ginjeira" o "crápula" que pela Ásia se anda armar (além de agressor) em gente "sabidola" que não passa de um miserável de bens e de "miolos".
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Começa a escavar o terreno pela distância para chegar ao ponto que pretende que é o poder para nele se abrigar. Um Judas que atraiçoa tudo e todos, mesmo aqueles que lhe encheram o "bandulho", lhe ofereceram bons vinhos, de estalo, para beber, boleias e o integraram em certos círculos sociais.
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E ainda mais o desenrascaram com dinheiro para pagar o apartamento que ocupou de quando à grande e à francesa (mesmo pouco) recebia uns trocos, de uma fundação, para fazer turismo, durante 3 anos.
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Só lamento que esteja a "embarrilar" alguém que mesmo já informado do perfil do "crápula", lhe esteja a dar troco. Mais tarde arrepender-se-à!
José Martins

ENCERRADOS OS COMENTÁRIOS DESTE BLOGUE E DE OUTROS

Melhor resposta - Escolhida por votação Crápula:
[Do lat. crapula.] S. f.
1. Modo extravagante de vida; desregramento, devassidão, libertinagem: &
S. 2 g.
2. Indivíduo crapuloso, desregrado, libertino.
3. Indivíduo vil, canalha, calhorda.
fonte: Aurélio
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Por muito tempo os comentários deste blogue estiveram encerrados. Foram abertos há cerca de uma semana e o "abutre" (anónimo) que antes me provocava voltou à ribalta com semelhantes provocações. Claro que não temos receio deste pássaro, "abutre", da arribação. No "timing" exacto o "abutre" levará um tiro numa asa (denunciá-lo) para que acabe com as merdas das provocações. Não devemos nem tememos, tão-pouco alinhamos com execráveis, pulhas,crápulas e lambe botas do poder para conseguir sobreviver.
José Martins

OS BASTARDOS ANÓNIMOS

Foram estes os dois comentários: AnonymousAnonymous said...

Bom enterro aí pelo cemitério. Ficava enterrado à maneira.

10:23 PM

AnonymousAnonymous said...

Ó Martins vai estudar inglês técnico! Com que então Jolly Frog é Júlia Rã?! Arre que além de má rês é burro!
Quando é que lhe dão outro pontapé no cú?

que hoje foram inseridos na peça que ontem escrevi com o génerico: NA MANHÃ DE SEXTA-FEIRA - A MAGIA DO RIO KWAI E A CANÇÃO DA VIDA , sob a cobardia do anonimato.

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Apresto-me a informar (quem tem tido a paciência de ler o que escrevo), que eu nunca fiz inimigos, durante a minha longa permanência na Tailândia onde construí algo.

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Porém uma pessoa (que por ora não ser, ainda, altura própria) não lhe divulgo o nome de quem procurei servi-lo no meu melhor, desde 2002, me traiu, chantageou, difamou e provocou.

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Essa pessoa (repito não tenho inimigos) de quando lhe comecei a criticar o que escrevia num seu blogue além de me provocar, houveram puras “chantagens” com prova, pessoal, existente.

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Além de tudo isso e por via da intriga que esse cavalheiro investiu, cobardemente, contra a minha pessoa foi o dano moral e material que me haja causado que me custou largas centenas de milhares de bates.

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Houveram contra a minha pessoa ameaça de polícia se continuasse a criticar o nomear o seu nome no meu blogue: http://aquitailandia.blogspot.com

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Não sei a que polícia dirigiria, este cavalheiro, sua queixa contra mim e qual a razão por que o faria.

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Com 76 anos de idade nada existe, na polícia, desabonos a meu respeito, na Tailândia, onde vivo há mais de 30 anos e muito menos com a polícia do meu país do qual saí, do Tejo, no navio Pátria em direcção a Angola em 1962.

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Evidente que tive que me precaver, porque nessa provocação, escrita, está identificado o autor, informando entidades e amigos que deveria, para se porventura algo de uma outra falsidade, chantagem e difamação me viesse pelo caminho.

José Martins


Saturday, March 05, 2011

NA MANHÃ DE SEXTA-FEIRA - A MAGIA DO RIO KWAI E A CANÇÃO DA VIDA

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No Rio Kwai mais uma vez de tantas que por aqui tenho passado desde há três anos. Encontro uma certa liberdade e solidão, porque esta de quando em quando faz-me bem. Como sempre e de quando no Rio Kwai abrigo-me no Jolly Frog (Júlia Rã) junto ao remanso constante da corrente do rio nascido nas montanhas do ex-Reino do Pegú (Birmândia). Kanchanaburi a cidade é tranquíla e arredores com as terras agrícolas e seus pomares, são mares e montanhas de verdura.
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A gente é simples, excelente e as ruas absolutamente seguras quer de noite ou de dia. Sou já gente daqui e todos me conhecem nas ruas adjacentes ao "Jolly Frog". Tratam-me por "pá-pá" devido a minha idade que bem poderia ser pai ou avô daqueles que assim me chamam. O "Jolly Frog" está a arrebentar pelas costuras e lotado de turistas jovens, estrangeiros, de mochila às costas e de muitas nacionalidades.
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Visitam Kanchanaburi e a ponte do Rio Kwai porque além de haver muito para ver por aqui há os preços e o turismo barato de qualidade. O turismo seja este aonde for, praticado, não se mede pelos hoteis de 5 e menos estrelas, mas pela limpeza, a comida e os poucos mais de 150/295/500 bates a dormida (4/7 e 10 e mais euros).
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Claro, no que me toca a mim, terei me cozer-me com as linhas e o dedal que tenho, nos meus "safáris" pela Tailândia, pois a minha "reforma" do Estado Português depois de o servir, 24 anos na Embaixada de Portugal em Banguecoque, tem a classificação de "merda" e agora com a desvalorização do euro em relação ao bate (moeda tailandesa), pior ainda e terei que gerir o montante à maneira.
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Vou deixar-me de lamúrias e cá vou vivendo, sem ser ao Deus e o que vier se aceita, por que felizmente a comida neste Reino da Tailândia ainda dá para dar ao dente a preço convidativo, onde um saco de arroz de 5 quilos se pode adquirir por pouco mais de um euro e meio.
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Ontem chuveu a cântaros como se o céu desabasse em cima do solo. Chuvas que vêm antes do tempo e um mês e meio da chegada do Ano Novo Budista, em meados de Abril. Algo vai mal neste Mundo e o homem animal a estragar as condições climatéricas.
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De manhã quando me levantei,na hora do chilrear da passarada, entrou-me nas narinas o cheiro da terra tostada pela chuva da tarde do dia anterior. O cheiro fez-me lembrar, o mesmo que aspirei, o meu tempo de criança, na minha aldeia no sopé da Serra da Estrela, quando o solo, dos alqueives, transpiravam, pela pela manhã quando o Sol lhes batia. A ruralidade de minhas raizes não me larga pela vida fora.
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Vamos ao dia de hoje e largar águas passadas que não moem farinha...Carrego, comigo a velha companheira Nikon D70 e guio o Honda Civic (14 anos nas mãos) em direcção à Ponte do Rio Kwai

Imagem esquerda: a vendedeira de postais e brochuras sobre a Ponte do Rio Kwai, ordenou a sua mercadoria e prepara-se para a vender aos turistas. Brochuras em quatro linguas. Lado direito duas imagens: normal se observar na Tailândia estudantes a visitar os lugares históricos e turísticos enriquecendo seus conhecimentos. Com eles um caderno onde escrevem uma redacção e riscam um desenho.
Imagem da esquerda: a Ponte sobre o remanso da corrente do Rio Kwai. Estrutura metálica que é o símbolo da repressão e expansão japonesa, nas Ásia durante a II Guerra Mundial. Imagem da direita: pouco passavam das nove da manhã, os primeiros caminhantes entram na ponte. Durante o dia passam milhares deles.

Hoje a ponte é segura ao caminhante. Antes assim não era e até perigosa a alguém se desiquilibrasse e cair na corrente do rio. Chapas de ferro e guardas foram colocadas ao longo da ponte. Um casal de namorados para o "boneco" e ficar para as prosperidade.
Imagem da esquerda: grupo de visitantes de jovens tailandeses dão largas a sua alegria e uma fotografia onde todos ficam inseridos. Três estudantes e uma imagem para ser recordada de quando adultos. Toda a juventude é isto e também o fui!

Dois ângulos de uma estrutura metálica que teve como objectivo os japoneseses ligarem Singapura à Birmânia. Esteve no programa depois da Birmânia seguir para a Índia. Motivo: o Estreito de Malaca estava infestado de submarinos britânicos e de minas. Nada fácil para os japoneses arriscarem a sua marinha de guerra. Assim o rota seria: Malásia e Tailândia. O caminho de ferro e a ponte os japoneses deram-lhe o nome "Operation Speed" (Operação Rápida), cujos intentos foram gorados. A ponte foi bombardeada pela aviação aliada.

Imagem do lado esquerdo:imagine o leitor dormir numa casa flutuante em cima da corrente bonançosa do Rio Kwai... o silêncio da noite é abismal e pela manhã acordar ao som do chilrear da passarada. E se for amante da pesca, leve consigo uma cana. Operários das obras da linha atravessa a ponte.

O templo e a estátua da Deusa Chinesa Kuan Yin na margem do Rio Kwai e junto à ponte. A província e a cidade de Kanchanaburi tem uma larga comunidade chinesa residente.

A ponte e o vilonista. Toca melhor, tem melhorado a canção que encabeça o filme "Bridge over the River Kwai" a marcha do coronel Bogey. Somos velhos conhecidos e deixo-lhe na caixa que guarda o violino 20 bates.


video
Video para clicar

Foto da esquerda: um painel à saída da ponte, pare com a miséria da morte, vá para a comida vegetariana... A cabana, a vaidade e comodidades, inerentes do proprietário

Vítimas dos japoneses em Kanchanaburi. Morreram novos... Mas como estes jovens continuam a morrer todos os dias em guerras. Nunca entendi se as guerras são justas ou se servem interesses...
Neste cemitério de guerras há milhares de nomes. Honraram-nos com uma placa de bronze. Neste lugar, eu assisti à reconciliação de soldados japoneses e das tropas dos aliados, ainda vivos. As vítimas, ingleses, australianos, canadianos, americanos, com a presença de representação diplomáticas de seus países, não lhes perdoaram... A diplomacia, de punhos de renda e hipocritamente são capazes de perdoar tudo, mas não venceu o coração dos sacrificados, em Kanchanaburi cujos suas consciências não lhes permitiu o perdão. Foi emotivo um grupo de crianças, japonesas, acompanhadas de sua professoras a afirmarem: "mas nós não temos culpa dessa guerra.... Elas as crianças com pequenos dísticos queriam a reconciliação... Houveram momentos na minha vida, como correspondente da Agência Lusa que me emocionaram.Foi no dia 25 de Abril de 1996.
A entrada para o cemitério de guerras. As minhas pernas o Honda Civic a brilhar.Bendita foi a chuvada da tarde do dia anterior que lhe havido lavado a chapa.
Saí do cemitério de guerra e dou com uma procissão. Um noviço a monge vai entrar no templo e cumprir a sua obrigação de permanecer em meditação por 25 dias ou mais no santuário onde lhe é ministrado a lei do bem ao próximo.
O povo dança ao som infernal de uma banda, desafinada, onde os trompetes são instrumentos reis. Quase me colocava a dançar aos saltinhos e vontade de me misturar com o povo.
Isto é a Tailândia, Reino de gente boa e simples. Os maus como em todos as nações estão no outro lado... E esta é o da política!
José Martins

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